A urodinâmica é um exame que demonstra se a bexiga consegue ou não cumprir sua função: armazenamento e esvaziamento; e se há alguma obstrução no trato urinário baixo. (Obstrução para saída da urina). Analisa em qual porção do trato urinário está a doença que gera os sintomas do paciente. Além disso , demonstra infomações sobre a invervação da bexiga e da uretra.
A urodinâmica é um exame realizado com equipamentos computadorizados que estão conectados a duas pequenas sondas previamente colocadas na uretra do paciente e outra sonda introduzida pelo ânus. Apesar de parecer desconfortável, o exame é bem tolerado e não costuma causar dor.
Para o melhor resultado do exame, é solicitado que o paciente não urine antes de realizá-lo, a fim de chegar ao consultório com a bexiga cheia. O tempo sem urinar varia de acordo com cada caso. Em alguns casos, é recomendado que o paciente faça uso de antibióticos alguns dias antes do exame.
Antes do exame, é necessário fazer um exame laboratorial de urina para identificar possíveis infecções urinárias e tratá-las, se existirem. Não há necessidade de jejum para o procedimento.
A solicitação do exame deve ser feita pelo médico, com o objetivo de determinar com maior exatidão a causa dos sintomas urinários do paciente. Deve-se ressaltar que a urodinâmica é particularmente importante para pacientes com doenças neurológicas, em especial quando há doenças da medula espinhal.
Em pacientes sem doença neurológica associada, a urodinâmica pode ser útil quando há dúvidas sobre a causa dos sintomas urinários ou quando há falha do tratamento conservador.
Existem múltiplas indicações para se estudar as pressões e fluxos urinários. As mais frequentes estão associados à:
A perda involuntária de urina é mais comumente causada por fraqueza da musculatura que fecha a uretra (esfíncter) ou pela contração involuntária da bexiga. Estas duas patologias têm tratamentos completamente diferentes. Nestes casos o estudo urodinâmico é essencial para definir a causa da incontinência.
Sabemos que pacientes com bexigas que não contraem adequadamente podem apresentar pressões detrusoras muitos elevadas durante fase de enchimento vesical e que isto pode causas lesões renais graves. O estudo urodinâmico ajuda a identificar estes casos e monitorar o tratamento.
Existem situações clínicas onde fica difícil diferenciar entre a obstrução urinária e bexiga que nao contrai adequadamente, pois as duas condições causam redução do fluxo urinário. Nestes casos a realização do estudo fluxo pressão ajuda a diferenciar as duas condições.
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Dr. Bruno Molina – Urologista em Nova Mutum- Especialista em Cirurgias Urológicas e entusiasta de tecnologias minimamente invasivas.
Dr. Bruno Molina – Nova Mutum – MT